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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Diário de Bordo - Educação e Contemporaneidade – Temas Pulsantes/n°3








Aula: 17/09/2011

Consumo e Pósmodernidade

Vivemos em uma época que as pessoas não se importam e não percebem o que estão consumindo. A todo tempo somos bombardeados com notícias e estímulos que nos levam a comprar, comprar, comprar... O consumo se tornou algo banal e feito de qualquer maneira, ou seja, já não compramos por que necessitamos do produto, mas porque precisamos atualizar as nossas comprar, em outras palavras precisamos comprar o que todos estão comprando, independente se já temos algo parecido em casa, e assim a quantidade de lixo vai aumentando cada vez mais, pois são descartados produtos em bons estados que ainda têm suas vidas úteis.
A sociedade de hoje tem em mente um consumo maior e mais veloz rejeitando tudo que é velho, somente o novo tem valor e esse com seus dias contados, se notarmos até mesmo os valores, aqueles que tanto prezávamos na educação das pessoas passam por uma crise, porque são princípios duradouros e como estamos percebendo tudo que tem uma vida útil longa é descartável, triste não é!
Devido a inconstância da moda tudo que é duradouro não tem mais significado, perdendo o total valor para a compra, qual objetivo de adquirir uma roupa melhor, durável, se daqui a alguns meses, ela não vai estar mais em alta e não adianta guardar esperando utilizar novamente: “quando voltar a moda”; porque quando isso acontecer com certeza virá com outras roupagens e o que se tem guardado no guarda roupa, da tendência antiga, não terá o mínimo valor. O mundo do capitalismo faz com que todos consumam sem perceber, é um ciclo vicioso que ao ver de uns é necessário para fazer andar a ecomonia. E para você leitor deste blog o que pensa e o que faz diante do consumo nosso de todos os dias???????

“ Pode-se dizer que o “consumismo” é um tipo de arranjo social resultante da reciclagem de vontades, desejos e anseios humanos rotineiros, permanentes e, por assim dizer, “ neutros quanto ao regime”, transformando-os na principal força propulsora e operativa da sociedade, uma força que coordena a reprodução sistêmica, a integração e estratificação sociais, além da formação de indivíduos humanos, desempenhando ao mesmo tempo um papel importante nos processos  de auto-identificação individual e de grupo, assim como na seleção e execução de políticas de vida individuais ...” (ZAHAR,2008,p.41)

Um comentário:

Paula Schaustz disse...

Ótima reflexão para pensarmos sobre nós mesmos e nossas atitudes diante da "vida líquida" da contemporaneidade. Eu não quero mais o líquido, o passageiro. Eu quero o duradouro, o eterno....Bjinhos!