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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Diário de Bordo - Educação e Contemporaneidade – Temas Pulsantes/n°4


Aula: 24/09/2011

Infância na Pósmodernidade

Não é difícil notar que nossas crianças estão cada dia mais consumindo e dando a ordem para o consumo. Dentro da pósmodernidade este é a lei que chega para todos: Consuma... se não você não faz parte desta sociedade! O mais cruel são as propagandas que manipulam o desejo das crianças, que mexem com o emocional, com a aceitação delas no grupo, com o objetivo do lucro, da compra, que aquela criança induzirá seus responsáveis a fazer.
É notório cada vez mais as propagandas falando com a criança, mostrando o mundo de possibilidades que elas vão ter com determinado produto, contando uma historinha para que ela se sinta personagem da mesma, se identifique, as propagandas são cruéis quando voltadas para as crianças. Ela tem seus desejos sim e estes devem ser respeitados e ouvidos, porém não embutidos, pois a crianças não sabe discriminar o que realmente ela quer do que estão fazendo ela pensar e querer. 
Imperdível este vídeo que fala sobre o consuno das crianças! Assista!!!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Diário de Bordo - Educação e Contemporaneidade – Temas Pulsantes/n°3








Aula: 17/09/2011

Consumo e Pósmodernidade

Vivemos em uma época que as pessoas não se importam e não percebem o que estão consumindo. A todo tempo somos bombardeados com notícias e estímulos que nos levam a comprar, comprar, comprar... O consumo se tornou algo banal e feito de qualquer maneira, ou seja, já não compramos por que necessitamos do produto, mas porque precisamos atualizar as nossas comprar, em outras palavras precisamos comprar o que todos estão comprando, independente se já temos algo parecido em casa, e assim a quantidade de lixo vai aumentando cada vez mais, pois são descartados produtos em bons estados que ainda têm suas vidas úteis.
A sociedade de hoje tem em mente um consumo maior e mais veloz rejeitando tudo que é velho, somente o novo tem valor e esse com seus dias contados, se notarmos até mesmo os valores, aqueles que tanto prezávamos na educação das pessoas passam por uma crise, porque são princípios duradouros e como estamos percebendo tudo que tem uma vida útil longa é descartável, triste não é!
Devido a inconstância da moda tudo que é duradouro não tem mais significado, perdendo o total valor para a compra, qual objetivo de adquirir uma roupa melhor, durável, se daqui a alguns meses, ela não vai estar mais em alta e não adianta guardar esperando utilizar novamente: “quando voltar a moda”; porque quando isso acontecer com certeza virá com outras roupagens e o que se tem guardado no guarda roupa, da tendência antiga, não terá o mínimo valor. O mundo do capitalismo faz com que todos consumam sem perceber, é um ciclo vicioso que ao ver de uns é necessário para fazer andar a ecomonia. E para você leitor deste blog o que pensa e o que faz diante do consumo nosso de todos os dias???????

“ Pode-se dizer que o “consumismo” é um tipo de arranjo social resultante da reciclagem de vontades, desejos e anseios humanos rotineiros, permanentes e, por assim dizer, “ neutros quanto ao regime”, transformando-os na principal força propulsora e operativa da sociedade, uma força que coordena a reprodução sistêmica, a integração e estratificação sociais, além da formação de indivíduos humanos, desempenhando ao mesmo tempo um papel importante nos processos  de auto-identificação individual e de grupo, assim como na seleção e execução de políticas de vida individuais ...” (ZAHAR,2008,p.41)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Diário de Bordo - Educação e Contemporaneidade – Temas Pulsantes/n °2

Aula: 10/09/2011

Exclusões

“ ... Excluído e exclusão são construções, projeções de um modo de ver próprio de quem se sente e se julga participantes dos benefícios da sociedade  em que vive e que, por isso, julga que os diferentes não estão tendo acesso aos meios e recursos a quem ele tem acesso. O discurso sobre a exclusão é o discurso dos integrados, dos que aderiram ao sistema...” ( MARTINS, 2002, p.30 e 31)

Muito se fala dos que são excluídos, mas quem são esses? Parar para pensar o porquê essas pessoas se tornaram rejeitadas é um começo para o entendimento da questão da exclusão.
O nosso mundo é totalmente construído pelo ser humano, isso significa que é ele, quem dita as regras para se pertencer a uma sociedade organizada. O fato é que este mesmo ser humano não dá condições para todos conseguirem o sucesso, muitos correm atrás do que querem com muito esforço, enquanto outros, com uma simples ação são capazes de grandes feitos. Precisamos entender o que sente aqueles que estão em situação de exclusão, o que querem, o que almejam, o que é preciso pra uma mudança e muito mais, é necessário reverter o pensamento elitista de que podemos dizer quem é excluído e quem não é. Entender que as pessoas vivem em condições desiguais é importante, mas saber que não posso rotulá-las só por que não possuem o que tenho é mais importante ainda.

sábado, 10 de setembro de 2011

Diário de Bordo - Educação e Contemporaneidade – Temas Pulsantes/n°1

Querido Visitante
Estarei iniciando 5 registros sobre minhas reflexões diante da Disciplina Educação e Contemporaneidade: Temas Pulsantes do Curso que estou fazendo no Cefet. Espero motivar questionamentos a você que visita o meu blog. Aproveite e deixe comentários!



Aula:03/09/2011
Como anda a construção da minha identidade enquanto professor?

Diante do mundo em que estamos é muito fácil se acomodar e engolir tudo o que nos chega pelas mídias, as propagandas e os estímulos visuais insistem para o consumo inconsciente e carregam consigo uma massa de pessoas que se deixam levar por aquilo que os “outros” já pensaram; tudo isso para que você, hoje, não tivesse a oportunidade de exercer pensamentos e questionamentos, a respeito daquilo que querem que todos consumam, e assim vai se dando forma as mentes sem que os indivíduos percebam .

A identidade de cada pessoa é construída ao longo de suas descobertas, pesquisas, estranhamentos e porque não dizer das ligações afetivas, a final de contas, as emoções com que vivemos uma experiência tornam aquele momento bom ou ruim, mas mesmo assim estamos tão suscetíveis a transformações, que com o passar do tempo nos confrontamos para trazer mudanças a nós mesmos, como uma eterna mutação, cheia de novas descobertas e conhecimentos.

Diante de tudo isso, nota-se no professor uma acomodação, alienação, onde não há ações para mover o sistema, uma estagnação profunda, poucos são aqueles que se enveredam em caminhos de saberes profundos, onde encontram várias verdades, e ai sim, exercem questionamentos para a transformação. Mesmo assim, ainda há esperanças!  - Não há como dizer que a educação não irá mudar ou que irá continuar da mesma forma, pois qualquer pensamento, indagação que parte na cabeça do mais simples agente da educação, já é uma pequena transformação na identidade do professor e como já vimos, isso é uma “construção em movimento” ou poderíamos associar com uma “bola de neve”, que parte do cume do monte, pequena e singela, e aos poucos vai ganhando força e velocidade e arrasta consigo muito mais do que havia no início.

As informações que nos chegam pelas mídias não são verdades absolutas, é preciso questioná-las e verificar outras opiniões, é aí que se encontra a questão chave, é preciso questionar o que chega até nós, somente assim podemos formar nossas identidades de modo mais claro e fazer com que o que foi descoberto chegue a cada aluno para novos questionamentos.