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sábado, 19 de junho de 2010

A reflexão como atitude importante para a transformação



“ Eu acho que o professor não tem... trabalha igual a um robô, né? Você tem que cumprir aqueles objetivos e aquilo tem que está correto tudo muito certo. Tudo naquela linha. Você está vendo que as vezes não é por ali, mas está seguindo aquele caminho, né. Porque você também é muito cobrado do lado de fora, pelos pais, pela orientação, pela direção. Porque você tem que andar na linha. O caderno das crianças tem que está corrigido, tem que está certo. Imagina você devolver um texto cheio de erro. Isso é inconcebível. Não pode acontecer. Vem um monte de gente em cima de você: por que está cheio de erros? Não pode deixar cheio de erro.

Então eu acho que o primeiro obstáculo seria a minha mudança de postura, minha. Depois também a escola, que é muito conservadora, muito reacionária. A escola exclui mesmo a criança, ela leva a isso mesmo, uma perseguição velada, de que se não copiar, se não entrar no esquema que ela propõe, que ela dita, ela dita mesmo, ele tem mais é que não completar 10,12 anos, estar saturado da escola, cair na vida: - estou fora...

Você tem de ter um instrumento, até o escrito mesmo que é o que as pessoas te cobram.(...)Eu tenho compromisso com a nota.(...) Eu tenho que atender os padrões externos.” ( trecho tirado do livro O que sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e o fracasso escolar – Maria Teresa Esteban – 3° edição - R.J.- DP&A, 2002, p.54)


O que você acha desta fala?


Em qualquer aspecto da nossa vida temos que refletir para provocar transformações. Dentro da escola, nós como educadores, precisamos observar, interrogar e analisar, tudo que acontece e da maneira que acontece, pois refletir é o primeiro passo para uma mudança. A reflexão torna a prática mais eficaz, pois se penso sobre o que não está dando certo, logo, acho soluções que auxiliam o processo de aprendizagem.


Observar e analisar os exercícios feitos pelos alunos é um procedimento que facilita o questionamento sobre a teoria e a prática da avaliação, de como anda o aprendizado da turma; sendo assim encontramos o erro como fundamental para o acerto, pois possibilita uma reflexão do próprio educando, onde ele mesmo percebe o que está incorreto. O erro é o ponto de partida para o acerto!


Muito percebem as falhas como confirmação da impossibilidade da criança, outros colocam o erro como parte do processo de ensino e aprendizagem, porém quando essas falhas aparece em grande escala, alguma coisa não anda bem e a prática pedagógica deve ser questionada.



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