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domingo, 25 de julho de 2010

Algumas idéias para o dia dos pais!



Receita de Pai

Deus pegou a força de uma montanha
A majestade de uma árvore
 O calor de um sol de verão
A generosidade da natureza
A calma de um mar tranquilo
Os confortáveis braços da noite
O poder do vôo da águia
A alegria de uma manhã de primavera
A fé de uma semente de mostarda
A paciência da eternidade
E o centro da necessidade de uma família.
 Depois, Deus juntou todos os ingredientes
E quando percebeu que nada mais havia
para acrescentar, Ele viu que sua obra
 prima estava completa.
Olhou para essa obra e disse:
A tua missão é sagrada, seu nome é pai.


Lá vai algumas dicas para o dia dos pais.










































sábado, 24 de julho de 2010

Saber acolher

Na etimologia do verbo "acolher", encontramos o verbo latino
acolligere, que significa "colher". Ao mesmo tempo em que
acolhe o outro, o professor busca colher elementos que
ajudem a construir sua imagem como profissional.

A relação dos professores com o saber tem sido
contraditória, fato perceptível nos discursos sobre a
docência e o papel do professor. Ao mesmo tempo em
que, no plano discursivo, afirma-se a centralidade do
saber na constituição da profissão docente, na prática
tem-se negado aos professores a condição de produtores
dos saberes, atribuindo-lhes a posição de consumidores
de um saber produzido por outros campos disciplinares
(NÓVOA, 1998). À afirmação da existência de um
saber próprio da profissão de ensinar, construído nas
interações dos professores com outros atores do contex-
to escolar, contrapõe-se o isolamento dos professores em
suas salas de aula, em função da falta de tempos e espaços destinados aos encontros e trocas entre pares. O
reconhecimento da importância da autonomia dos pro-
fessores com relação aos saberes que produzem e ensi-
nam é acompanhado pela implantação de reformas cur-
riculares das quais os professores não participam senão
como implementadores. Essas ambigüidades e contradi-
ções têm adquirido maior visibilidade a partir do desen-
volvimento de pesquisas que focalizam os professores,
sua formação, seus saberes e sua prática, revelando um
interesse crescente por aquilo que acontece nas salas de
aula, na interação desses profissionais com seus pares,
com os alunos e com os contextos institucionais mais
amplos nos quais se dá a docência.

Saber acolher

Entre as pesquisas que focalizam os profissionais
que atuam em pré-escolas, com crianças entre 4 e 6
anos, boa parte discute o modo como esses profissio-
nais lidam com os saberes disciplinares na docência
junto à criança pequena - percepções sobre o ensino da
matemática, de artes, da leitura e da escrita, por exem-
plo. As percepções desses profissionais sobre sua práti-
ca e os saberes que a fundamentam são ainda um
campo pouco explorado. Em geral, aponta-se uma
identificação das práticas pedagógicas desenvolvidas na
pré-escola com aquelas próprias do Ensino
Fundamental e a atuação do professor como reprodu-
tor dessas práticas, numa versão adaptada à criança
pequena,como objetivo deprepará-la para etapas  pos-
teriores da escolarização.
Outro aspecto a ser destacado é que as pesquisas
sobre profissionais da Educação Infantil têm abordado,
principalmente, as questões relativas à formação desses
profissionais frente à realidade de reconhecimento da
Educação Infantil como parte da Educação Básica e à
necessária melhoria da qualidade do atendimento à
criança pequena nas creches e pré-escolas. Nessas dis-
cussões, muitas vezes os profissionais que atuam nas
instituições têm encontrado pouco espaço para se pro-
nunciarem sobre os saberes que constroem no enfren-
tamento cotidiano dos desafios que a docência na
Educação Infantil lhes impõe.

Rocha (2001), mapeando o estado do conheci-
mento na área da Educação Infantil no Brasil, destaca
que, na década de 1990, passam a ganhar espaço os
estudos que se propõem ao estabelecimento de parâme-
tros de qualidade e as pesquisas que enfocam as rela-
ções que se estabelecem no cotidiano das instituições
de Educação Infantil. Nesse contexto, aumentam os
estudos que se voltam aos profissionais que trabalham
com a criança pequena e sua formação. Entretanto, a
autora destaca que (...) os estudos sobre a formação dos profissionais
têm antecedido aqueles sobre a própria definição das
particularidades dos profissionais de Educação
Infantil, tais como as características de sua função e
de sua atuação prática, mesmo, de sua identidade e
configuração profissional.
Neste conjunto de trabalhos voltados para a for-
mação, tanto o professor como o profissional de atua-
ção indireta não têm sido muito considerados como
sujeitos em seu próprio processo de formação
(ROCHA, 2001, p.12).

É necessário que as particularidades do profissio-
nal de Educação Infantil sejam conhecidas a partir da
perspectiva desse profissional, para que este possa se
constituir como sujeito das práticas de formação que a
ele se dirigem. E é isto que se pretende com este artigo:
focalizar as percepções de professores da Educação
Infantil acerca dos saberes que estruturam suas ativida-
des de docência, em especial o saber acolher.


 PRESENÇA PEDAGÓGICA • v.13•n.78•nov./dez.2007 - artigo -  HILDA APARECIDA LINHARES DA SILVA MICARELLO  * Coordenadora Pedagógica da Fundação Educacional Machado Sobrinho (FEMS). Professora do curso de Pedagogia do CES/JF. Doutora em Educação pela PUC-Rio. E-mail: micarelo@powerline.com.br

A Educação Infantil é uma etapa fundamental da escolarização básica que deve ser levada a sério. Os professores desta área são profissionais que têm suas angústias e aflições, que em muitas vezes não são ouvidos e muito menos atendidos, porém todo esse processo tem seus objetivos e finalidades, não é um simples brincar, como muitos pensam e também não é uma fase de preparação para etapas futuras, é sim, um momento com etapas próprias que requer do educador uma colheita de resultados próprios e uma avaliação segundo os requisitos que uma criança de Educação Infantil deve alcançar naquele estágio.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A literatura na alfabetização inicial (novaescola@atleitor.com.br)


Foto: Eduardo Marques/Tempo Editorial


Todo mundo preparado para zarpar na Barca dos Livros, eópolis: passeio com leitura convence a criançada de que ler não tem nada de chato. Foto: Eduardo Marques/Tempo Editorial

"Projetos que trabalham com crianças da pré-escola despertam o prazer da leitura ainda na fase da alfabetização

Lagoa da Conceição, em Florianópolis. Uma embarcação cheia de crianças se prepara para zarpar. Mas não se trata de um passeio comum. Afinal, essa é a Barca dos Livros, uma biblioteca flutuante cuja missão, além de divertir, é incentivar a garotada a tomar gosto pela leitura. O projeto nasceu em 2000, quando a educadora Tânia Piacentini resolveu democratizar o acesso às obras literárias que recebia anualmente como leitora-votante da Federação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Vivendo numa ilha, nada mais natural do que colocar esse acervo dentro de um barco. Viabilizar essa ideia, no entanto, sairia caro demais. "A solução foi promover apenas um passeio anual", lembra Tânia. "Alugávamos um barco, enchíamos de livros e saíamos com contadores de histórias e músicos." Até que, em 2007, o projeto inaugurou uma biblioteca permanente numa casa às margens da lagoa, com 6 mil títulos. "Mantivemos o acervo itinerante, agora com passeios mensais." 

Trecho tirado do site revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/pequenos-bordo-422871.shtml