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domingo, 30 de maio de 2010

Atividades com gibi



No ano passado trabalhei com minha turma um gênero muito interessante que é o gibi. Para poder ensiná-los como se faz a leitura de um gibi, iniciei com algumas atividades com tirinhas, o gibi escolhido foi da Turma do Smilinguido e foi muito prazeroso para mim e para as crianças. A seguir temos umas atividades que desenvolvi para este trabalho.



Livrinho sobre os direitos das crianças














sábado, 29 de maio de 2010

Direitos de todas as crianças!



Em uma Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959, representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança. Ela tem 10 princípios que devem ser respeitados para que as crianças possam viver com dignidade e segurança.

1- Todas as crianças são iguais e têm os mesmo direitos, não importa sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.

2- Todas as crianças deve ser protegida pela família, pela sociedade e pelo Estado, para que possa se desenvolver física e intelectualmente.

3- Todas as crianças têm direito a um nome e a uma nacionalidade.

4- Todas as crianças têm direito a alimentação e ao atendimento médico, antes e depois do seu nascimento. Esse direito também se aplica à sua mãe.

5- As crianças portadoras de dificuldades especiais, físicas ou mentais, têm o direito a educação e cuidados especiais.

6- Todas as crianças têm direito ao amor e à compreensão dos pais e da sociedade.

7- Todas as crianças têm direito à educação gratuita e ao lazer

8- Todas as crianças têm direito de ser socorrida em primeiro lugar em caso de acidentes ou catástrofes.

9- Todas as crianças deve ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho.

10- Todas as crianças têm o direito de crescer em ambiente de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.







sexta-feira, 28 de maio de 2010

Quando a letra feia vira um problema Especialistas explicam sobre a disgrafia, distúrbio de aprendizagem ligado à escrita Camila de Lira, iG São Paulo


A letra feia e ilegível, vista muitas vezes como resultado da falta de capricho, pode indicar um distúrbio de aprendizagem chamado disgrafia. O problema, que costuma ser observado um ou dois anos depois que a criança aprende a escrever, pode estar ligado a uma deficiência na coordenação motora fina ou até a um conflito emocional.

Segundo Simone Capellini, professora e pesquisadora do departamento de Fonoaudiologia da Unesp, o que diferencia uma letra sem capricho da disgrafia é a criança ter também outras dificuldades motoras leves, como problemas na hora de amarrar o sapato ou abotoar a camisa. “Disgrafia está ligada à dificuldade que a criança tem em coordenar as informações visuais e a realização motora do ato. Se a criança tiver apenas dificuldade para escrever, mas não apresentar problemas em outras atividades motoras, provavelmente ela não tem o distúrbio”, explica.

Apesar de muitos disléxicos apresentarem disgrafia, nem todos os disgráficos têm dislexia, que é uma dificuldade geral nas áreas da leitura, escrita e soletração das palavras. A diferença básica, segundo Luciana Reis, fonoaudióloga do Centro de Fonoaudiologia, no Rio de Janeiro, é que a disgrafia é um distúrbio estritamente do campo da escrita. A criança sente cansaço ao escrever, tem uma desorganização espacial e uma escrita lenta. “Em geral, a criança com este distúrbio não entende o que ela mesma escreve algum tempo depois”, diz.

Raquel Caruso, psicopedagoga e coordenadora da Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico (EDAC), acredita que os professores costumam demorar a perceber o problema, já que estão mais preocupados com o desenvolvimento intelectual dos alunos do que com a parte visual-motora. “Não se treina muito a parte espacial da criança, então fica difícil exigir depois que ela tenha uma boa escrita”, explica Raquel.

Existem dois tipos básicos de disgrafia: a motora e a pura. A motora atinge a maioria dos disgráficos e é a dificuldade em escrever palavras e números corretamente. Já a disgrafia pura é um pouco mais difícil de ser diagnosticada. Segundo Caruso, é aquela que atinge a criança depois de algum trauma emocional. “Às vezes, a criança tenta chamar a atenção para algum problema através da letra” completa.

Por ser um distúrbio ainda pouco conhecido entre pais e professores, muitos casos passam despercebidos, o que faz com que os disgráficos sejam rotulados como “desleixados”. Se nada for feito, eles podem perder o interesse pela escola e pelos estudos.

De acordo com Reis, a criança que tem disgrafia deve brincar com massinha de modelar, argila e pintar. “Todos os exercícios que trabalham com as mãos são bons”, afirma. Além destas atividades, Capellini destaca também a importância dos esportes. “Eles ajudam muito porque trabalham a orientação espacial e a coordenação motora da criança”, diz. Jogar vôlei, peteca e xadrez podem trazer grandes benefícios para a melhora da letra, porque fazem com que a criança use as mãos e aprenda a planejar os movimentos.

A idade mais indicada para se começar a tratar a disgrafia é a partir dos oito anos, quando a letra começa a se firmar. Quando não tratada, o distúrbio pode trazer problemas mais sérios na vida adulta, entre eles a dificuldade de comunicação. “Para entrar numa faculdade, por exemplo, é preciso escrever uma redação. Se a letra não for legível, o candidato já fica em desvantagem”, diz Raquel. Ela explica também que pessoas com disgrafia geralmente não conseguem se localizar em mapas, pela falta de noção de espacialidade.


Disgrafia pura
A psicopedagoga Raquel Caruso indica alguns tipos de letra e os possíveis conflitos emocionais da criança

- Letra pequena demais pode indicar timidez excessiva

- Letras grandes demais podem indicar uma criança que necessita estar sempre no centro das atenções

- Letras feitas com muita força, que chegam a marcar as outras páginas do caderno, podem indicar que a criança esteja tensa

Este texto foi tirado do site delas.ig.com.br/filhos/quando+a+letra+feia+vira+um+problema/n1237618831418.html

sábado, 22 de maio de 2010

Poesias e músicas



As poesias e as músicas são fundamentais para enriquecerem o conhecimento escolar, elas além de alegrarem o ambiente trazem em si mensagens e interpretações. Podem ser trabalhadas na Educação Infantil junto com os movimentos corporais e o uso da criatividade e também no Ensino Fundamental, em suportes para algumas informações.
Encontrei com uma grande amiga, um livro chamado Poesias e Músicas das autoras Jane Emirene D. Carrilho e Neire de S. Araújo com textos bem interessantes. Aproveite!












sábado, 15 de maio de 2010

Ler e conhecer


O que é a alfabetização ?


Nas pesquisas atuais notamos que a alfabetização é um processo que não começa somente no 1° ano do Ensino Fundamental e sim nos primeiros contatos da criança com a fala, com as imagens do cotidiano, com a escrita (dela e dos outros), com a leitura de mundo, que cada um tem ao iniciar seu processo de desenvolvimento. Sendo assim, a alfabetização também não tem hora para acabar, estamos a todo momento nos alfabetizando, vivendo experiências novas.

Para que o aprendizado tenha mais eficácia, devemos dar mais significado, promover situações problemas, onde os alunos terão de achar a solução. Uma maneira de se conseguir isso é o uso constante de textos. (Vale a pena lembrar que um texto pode ser qualquer coisa que produza informação, podendo ser uma placa de trânsito, uma ilustração, uma palavra, uma frase, poesia etc).


Algumas ações são importantes para a construção da leitura e da escrita, dentre elas se destacam:


1° Construir um espaço, dentro da sala de aula, onde proporcione aos alunos entrarem em contato com materiais escritos, podendo ser livros, revistas, encartes de supermercados, revistas de cosméticos, gibis, materiais de propagandas etc;


2° Direcionar um momento da aula para que os alunos interajam com esse material. Olhem as ilustrações, contem uma história, identifiquem letras ou números, leiam mesmo sem saber ler;


3° Trabalhar com as crianças com todos os tipos de gêneros textuais possíveis: poesia, narrativas, contos, gibis, ilustrações...


4° Disponibilizar um tempo para que os alunos discutam os textos trabalhados, falem sobre o assunto tratado, contem experiências, mostrem opiniões e defendam o seu ponto de vista; ( o professor é a peça fundamental nesta etapa, pois é ele quem instiga as crianças ao debate)


5° Promover a interdisciplinaridade entre as matérias, com o uso dos textos.